Podemos entender ferramentas cognitivas como sendo todas as tecnologias ou aplicações que, numa perspectiva construtivista da aprendizagem, facilitam o pensamento crítico do alunado. Ela permite uma aprendizagem mais significativa porque envolve ativamente dos discentes em um processo de construção do conhecimento, na conversação, na articulação, na colaboração e na reflexão do saber aprender
Segundo Jonassen (1996) em seu livro: Computadores na Sala de aula. Ferramentas Cognitivas Para O Pensamento Crítico (Computers in the Classroom. Mindtools for Critical Thinking), designa 04 (quatro) situações por "aprender com as tecnologias"
Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento sendo o papel do aluno receber esse conhecimento como se ele fosse apresentado pelo próprio professor (ensino assistido por computador (EAC), mas também filmes educativos, tutoriais, aplicações drill-and-practice, ensino programado, entre outros);
Aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a própria tecnologia constitui ela própria objecto de aprendizagem (Computer Literacy; conhecimentos e competências necessários para professores e alunos poderem utilizar uma determinada tecnologia);
Aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);
Aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apoiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Neste caso a questão determinante não é a tecnologia em si mesmo, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a, sobretudo como estratégia cognitiva de aprendizagem.
Essas percepções nos mostram a evolução do aprendizado e como o mesmo influência nas mudanças ocorridas no âmbito econômico, político profissional e social.
Exemplo disso veja o vídeo Tecnologia e Educação - A mudança aconteceu:
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